Acho que a fotografia não veio apenas da experiência. Um pouco, acho, daquele bichinho do pai, que tirava fotografias em todas as viagens, guardava todos os rolos, juntamente com as fotografias impressas dentro dos seus envelopes da kodak e da fujifilm. Ainda hoje vou a esse armário, cheio, mas a sério, de fotografias. Não é fotógrafo, mas tinha um bichinho de talento. Porque olho para as fotografias e para as cores e penso "tem qualquer coisa". E tem. Ele não percebe, creio. Às vezes olha para as fotografias e comenta com um ar de gracinha a gabar-se da fotografia bonita que tirou. Só não sei se percebe que realmente tirou uma "bela chapa". Mas é isso que gosto. Da inocência nesses momentos. Não é fotógrafo. É um pai. Que registava os momentos, os passeios, os abraços, as paisagens... E conseguia. Aliás, conseguiu. Vejo o crescimento em fotografias. E hoje ele queixa-se que o digital não tem graça. Eu percebo. E por isso, nos últimos tempos tenho feito questão de imprimir fotografias, de pendurar quadros, de rever coisas. A minha irmã, por outro lado, ficou mais para o analógico. E tem piada, temos as duas o bichinho.
Obrigada PAI pelo "bichinho" <3
FELIZ DIA DO PAI!
Ana Pinheiro